Independente do tipo de guarda estabelecida, compartilhada ou unilateral, é extremamente importante que seja elaborado um bom plano de convivência do filho com os genitores.
A convivência livre, geralmente, ocasiona briga entre o ex-casal, descumprimentos do acordado e excessos de qualquer das partes, afetando diretamente os interesses da criança ou adolescente, além das tentativas de utilizar o filho como “cabo de guerra”, em alguns casos.
Desta maneira, o esquema padrão utilizado frequentemente, na maioria das vezes, não é suficiente para estabelecer a harmonia na família. No que tange à convivência nos finais de ano, por exemplo, devemos analisar o funcionamento daquele núcleo familiar, se moram na mesma cidade/país, se costumam viajar, bem como a duração das viagens.
Assim, no nosso entender, a convivência nos finais de ano ou em quaisquer outras datas, deve levar em consideração, acima de tudo, o melhor interesse da criança, e a dinâmica de cada família, estipular simplesmente que o Natal seja com um e o Ano Novo com outro, nem de perto, é o ideal.
As minúcias de cada família devem ser atendidas por meio de um plano de convivência parental personalizado e abrangente, especificando como será tratada cada situação. Desta forma, o ex-casal não precisa estar sempre discutindo formas para essa convivência, evitando assim, um maior desgaste desta relação.
E na sua família, como funciona a convivência dos filhos com os genitores? Acha que pode melhorar ou já encontraram o plano ideal? Já pensou em fazer um plano de convivência?
Dra. Tairine Venancio | OAB/BA 42.643
No Comments